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Paz na Ucrânia é uma parte da aproximação EUA-Rússia

O cessar-fogo é entendido nas duas capitais como uma boa base para um ‘início de conversa’ mais abrangente entre as duas potências. Telefonema entre Putin e Trump pode estar para breve.
epa11957159 A handout photo made available by the Ukrainian Presidential Press Service shows (L-R) US National Security Advisor Mike Waltz, US Secretary of State Marco Rubio, Ukrainian Foreign Minister Andrii Sybiha, the Head of the Presidential Office of Ukraine Andriy Yermak, and Minister of Defense of Ukraine Rustem Umerov during a meeting in Jeddah, Saudi Arabia, 11 March 2025. US and Ukrainian officials are meeting in Saudi Arabia to discuss a path towards restoring peace in Ukraine. EPA/UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE HANDOUT — MANDATORY CREDIT: UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE — HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
15 Março 2025, 17h00

No meio de algumas dúvidas suscitadas pelo acordo de cessar-fogo na Ucrânia, o regime de Moscovo está a apresentar esse acordo como apenas uma parte de um entendimento mais alargado com o regime de Washington e, nesse quadro, não coloca de parte a possibilidade de um contacto telefónico a curto prazo entre os dois presidentes, Vladimir Putin e Donald Trump.

O Kremlin não exclui essa possibilidade – criada na sequência das negociações EUA-Ucrânia. O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, disse, citado pela agência russa TASS, que “não pomos de lado que uma chamada ao mais alto nível possa acontecer. Se tal necessidade surgir, ela será organizada muito rapidamente. Os canais de diálogo existentes com os norte-americanos tornam possível fazer isso num tempo relativamente curto”.

Neste contexto, as duas capitais parecem olhar para o cessar-fogo no Donbass como uma etapa para um alinhamento mais abrangente, que, segundo vários analistas, passaria pela questão das sanções e por um eventual regresso da Rússia ao concerto global – se é que alguma vez de lá chegou a sair. Para a Casa Branca, uma diminuição da importância da Rússia é entendida como um concomitante aumento do poder da China, algo que Donald Trump está interessado em evitar a todo o custo.

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