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Lançado concurso para apoiar taxistas a comprar viaturas elétricas

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) lançou um concurso para a compra de viaturas elétricas para o setor do táxi na sequência do Fundo de Transportes.
15 Março 2025, 11h55

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) lançou um concurso para a compra de viaturas elétricas para o setor do táxi na sequência do Fundo de Transportes, que disponibiliza um milhão de euros, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado, o Ministério das Infraestruturas e Habitação esclarece que o Fundo para o Serviço Público de Transportes disponibiliza um milhão de euros para o setor do táxi. O aviso, publicado pelo IMT, privilegia as áreas de baixa densidade e “mais deficitárias” em termos de oferta de transportes.

Para a aquisição de veículos elétricos, o apoio será de cinco mil  euros por veículo, sendo que o apoio sobe para os seis mil euros se a licença do táxi for emitida num município de baixa densidade. O apoio será atribuído a um máximo de 10 táxis ou 100 mil euros por beneficiário.

Já para o abate de viaturas com mais de 10 anos, é estipulado um apoio de 6.000 euros e a aquisição de equipamento de carregamento é comparticipada em 75% até ao limite máximo de 750 euros.

Na área da digitalização, o apoio comparticipa 50%, até ao limite de 5.000 euros por beneficiário, as compras de taxímetros, impressoras para faturas, aplicações eletrónicas para carregamento e dispositivos para emitir faturas por correio eletrónico.

O aviso do concurso, que estabelece as condições de admissibilidade e regras, está disponível no ‘site’ do IMT e as candidaturas podem ser submetidas até 31 de outubro.

No comunicado, o Governo salienta que o apoio para a descarbonização e digitalização do setor “representa a duplicação da verba prevista inicialmente para 2024”.

“Este montante pode ser reforçado com base na procura efetiva verificada e na disponibilidade orçamental do Fundo dos Transportes, à semelhança do que aconteceu no ano passado que teve um aumento de 750 mil euros”, assinala.

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