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Paz na Ucrânia deixa EUA e União Europeia cada vez mais distantes

Se de alguma coisa serviu o telefonema que o presidente norte-americano Donald Trump fez para o seu homólogo russo Vladimir Putin, foi para cavar ainda mais o fosso entre os Estados Unidos e a União Europeia no que diz respeito ao apoio à Ucrânia. Cada vez mais, de um lado estão os Estados Unidos, interessados […]
21 Março 2025, 19h30

Se de alguma coisa serviu o telefonema que o presidente norte-americano Donald Trump fez para o seu homólogo russo Vladimir Putin, foi para cavar ainda mais o fosso entre os Estados Unidos e a União Europeia no que diz respeito ao apoio à Ucrânia. Cada vez mais, de um lado estão os Estados Unidos, interessados em encontrar uma via de entendimento com a Rússia – em que a paz na Ucrânia é um dos pontos de uma agenda mais vasta – e do outro a União Europeia, interessada em não oferecer qualquer concessão a favor do regime do Kremlin.

Esta quinta-feira, este extremar de posições ficou ainda mais claro quando a União Europeia rejeitou a exigência de Vladimir Putin para que a assistência militar à Ucrânia seja totalmente suspensa no âmbito das negociações em curso para um cessar-fogo – que o líder russo apenas aceitou parcialmente e que foi um dos capítulos da chamada telefónica com Donald Trump. Os líderes da União, com exceção de um – ‘repetente’ primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán – rejeitaram inequivocamente essa exigência, como consta das conclusões adotadas durante uma cimeira em Bruxelas, mais uma, dos chefes de Estado e de governo do bloco dos 27.

Os membros do Conselho Europeu reafirmaram o seu compromisso de continuarem a fornecer armas e munições para ajudar as Forças Armadas ucranianas a resistirem à invasão russa. “A União Europeia mantém a sua abordagem de ‘paz através da força’, que exige que a Ucrânia esteja na posição mais forte possível, com as suas próprias capacidades militares e de defesa robustas como uma componente essencial”, lê-se no texto, citado por várias agências noticiosas, entre elas a Euronews. “A União Europeia apela aos Estados-membros para que intensifiquem urgentemente os esforços para dar resposta às necessidades prementes da Ucrânia em matéria militar e de defesa”.

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