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PSD quer perceber porque não se faz uma auditoria ao que aconteceu no Novo Banco depois da resolução do BES

PSD critica auditoria ao passado do BES e vai perguntar ao presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, por que razão não se faz uma auditoria ao que aconteceu depois da resolução.
  • Cristina Bernardo
20 Março 2019, 07h40

O PSD quer saber qual é o nível das imparidades no Novo Banco e perceber a quantificação das perdas por razões regulatórias nas próximas audições da Comissão do Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA), onde comparecerão o  presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, e o presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, entre hoje e amanhã, respectivamente.

Estes temas vão ser abordados aos dois dirigentes, soube o Jornal Económico. No entanto, os sociais democratas vão interrogar Máximo dos Santos por que razão vai haver uma terceira auditoria ao que já foi auditado em vez de uma auditoria ao que aconteceu no Novo Banco no pós-resolução do BES.

Em declarações à agência Lusa, esta terça-feira, o líder dos sociais-democratas, Rui Rio, assinalou que “o Governo quer fazer [a potencial auditoria] apenas até à resolução”, mas que o entendimento do seu partido é que essa análise deveria incluir “aquilo que, neste momento, se está a passar no Novo Banco”

A auditoria foi requerida em conjunto pelo Ministério das Finanças e o Fundo de Resolução para escrutinar o processo de concessão dos créditos incluídos no mecanismo de capital de contingente. A auditoria vai investigar a concessão de créditos no tempo do Banco Espírito Santo, abrangendo as administrações do banco quando era liderado por Ricardo Salgado

Foi o PSD que requereu as audições do presidente do Fundo de Resolução e do presidente do Novo Banco, no dia 3 de março, depois de António Ramalho ter anunciado que o banco que lidera vai pedir ao Fundo de Resolução mais 1.149 milhões de euros ao abrigo do Mecanismo de Capital Contigente.

Recorde-se que já foram ouvidos na COFMA várias personalidades também a pedido do PSD. O ministro das Finanças, Mário Centeno, foi o primeiro, seguindo-se o presidente e um dos membros da Comissão de Acompanhamento da venda do NB ao fundo norte-americano Lone Star, José Rodrigues Jesus e Bracinha Vieira, respetivamente

https://jornaleconomico.pt/noticias/quem-pode-auditar-os-creditos-do-novo-banco-pwc-auditou-em-2017-a-ey-em-2018-e-a-kmpg-tem-o-legado-do-bes-423030?preview_id=423030&preview_nonce=b0a199ec36&post_format=standard&_thumbnail_id=245358&preview=true

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