O coordenador da Unidade de Medicina Nuclear, Rafael Macedo, questionou durante a audição parlamentar que decorre na Assembleia Regional, como é que a Quadrantes poderia fazer transporte radio 223 sem licença para a Madeira. O médico disse ainda que houve quem validasse relatório da Quadrantes e que a situação é ilegal.
O médico refere que nunca enviou um doente para a Quadrantes, mas se tivesse capacidade para enviar estaria renitente. “Porque não tenho acesso a nenhum tipo de contrato de responsabilidade civil, quem são as pessoas que faz os exames, quais os critérios de qualidade, quais os tempos de resposta. A Quadrantes teve tempos de resposta de oito meses desde execução do exames até emissão do relatório. Houve quem validasse dentro do hospital esses relatórios. Isso é irregular para não dizer outra coisa”, afirmou.
Rafael Macedo disse ainda que “existem soluções na Região desde 2015 validadas, no caso de um fármaco, para casos de cancro da próstata, onde em termos terapêuticos não têm indicação para fazer radioterapia”.
O coordenador da unidade de medicina nuclear refere que esses doentes “têm indicação” para fazer radio 223. Rafael Macedo sublinha que especialidades como a urologia, que “deveriam ter tido em conta e sabem do licenciamento dessa susbtância deveria passa pela radio 223 porque os os feitos são inferiores ao placebo e aumenta a esperança de vida”.
Rafael Macedo acrescenta que é necessário um funcionamento de forma regulada e tem de ter um contrato. “Fui licenciado pela Direcção Geral de Saúde (DGS) e a Madeira tem a capacidade de fiscalizar. Se não existir um contrato com é possível à quadrantes transportar esse produto sem licença para a Madeira”, questionou.
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