A barragem de Fridão, no rio Tâmega, junto a Amarante, que tem vindo a ser contestada pelas populações e ambientalistas, não vai ser concretizada. O Governo tinha de decidir até dia 18 de abril se o projeto da EDP avançaria ou não. Luís Marques Mendes avançou no domingo que a decisão será negativa
”Ao que apurei, a vontade do Governo é não avançar”, anunciou o comentador durante o Jornal da Noite, na SIC. ”Falta saber como indemnizar a EDP”. Se o projeto não avançar, a EDP poderá receber de volta 218 milhões de euros, a quantia que a empresa já gastou no projeto, segundo noticiou o jornal Público.
A construção da barragem de Fridão está prevista há mais de uma década, no âmbito do Plano Nacional de Barragens, mas a EDP, empresa à qual o complexo hidroelétrico foi concessionado, e o Governo têm adiado a sua concretização. Em abril de 2016, o Governo anunciou que decidiu suspender por três anos a barragem do Fridão.
Desde 2016 que a EDP aguardava luz verde para avançar com o complexo hidroelétrico, altura em que o Governo suspendeu para reavaliação deste e doutros processos de atribuição de licenças de produção elétrica.
Em janeiro, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, havia admitido no Parlamento que seria inevitável uma indemnização de cerca de dois milhões de euros à EDP, caso a decisão fosse de não avançar com a obra.
A albufeira da barragem de Fridão afetará os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e uma pequena parcela do território de Ribeira de Pena.
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