O secretário-geral do Partido Socialista (PS) expressou, em seu nome e em nome do partido, “o mais profundo pesar” pelo falecimento do histórico socialista João Cravinho. “Já transmiti à sua esposa e ao seu filho, em nome de todos os socialistas, a nossa solidariedade e os nossos sentidos pêsames neste momento de luto”, assinalou na rede social X, destacando o antigo governante como “uma referência ética e política para várias gerações”.
“Homem de convicções firmes, com um percurso notável ao serviço da democracia, destacou-se pela sua visão exigente da política como espaço de serviço público e por um olhar visionário sobre a transformação da indústria portuguesa e sobre a mobilidade no território. A sua memória perdurará como exemplo de integridade e compromisso com o bem comum”, acrescentou o líder socialista.
João Cravinho, figura histórica do PS, morreu esta quarta-feira “tranquilamente em casa”. Tinha 88 anos.
Nascido em Angola em 1936 e formado em engenharia civil, João Cravinho foi ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no XIII Governo Constitucional, chefiado por António Guterres, e ministro da Indústria e Tecnologia no IV Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves.
Conhecido por ser um dos militantes do PS que mais defendeu legislação para combater a corrupção, João Cravinho ocupou o lugar de deputado na Assembleia da República em várias legislaturas. Chegou a ser vice-presidente do Parlamento Europeu e foi membro do Conselho de Estado.
De 2007 a 2011, foi administrador do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), com sede em Londres, de acordo com a nota biográfica no site do partido.
O seu filho, João Gomes Cravinho, foi ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros em executivos liderados por António Costa.
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