A atividade económica na Região Autónoma da Madeira cresceu 2,9%, em janeiro, quando no mês anterior o crescimento foi de 3,3%, e no período homólogo a subida foi de 1,7%, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).
Ao nível da atividade económica a DREM salienta que em janeiro a economia regional “manteve a sua trajetória de crescimento, impulsionada pelo turismo”.
Neste setor o número de dormidas em alojamentos turísticos “aumentou 8,5%, superando os 6% registados em dezembro de 2024. Também os proveitos totais apresentaram um crescimento significativo, de 26%, acima dos 21,2% do mês anterior. A emissão de energia elétrica, frequentemente associada à evolução da atividade económica, registou um aumento de 3,5%, acelerando face aos 2,2% de dezembro anterior”.
Já quanto à introdução no consumo de gasóleo, “verificou-se um crescimento de 2,6%, abaixo dos 3,8% registados em dezembro de 2024”, e a relação entre sociedades constituídas e dissolvidas “manteve um saldo positivo, com 2,7 novas sociedades por cada dissolução, valor idêntico ao observado no mês anterior”.
Nos indicadores qualitativos os indicadores de confiança nos setores de atividade da Indústria Transformadora e no Comércio “aumentaram face ao mês anterior, enquanto na Construção e Obras Públicas e nos Serviços diminuíram”.
Já no consumo privado o volume de operações na rede SIBS com cartões bancários nacionais “cresceu 8,8%, em valor, o que representa uma pequena desaceleração face aos 9,1% registados em dezembro” e o consumo de gasolina “cresceu 9,5%, um valor ligeiramente superior ao observado no mês anterior (9,3%)”.
As aquisições de automóveis novos ligeiros de passageiros “continuaram a cair, com uma quebra de 12,4%, embora menos acentuada do que a registada em dezembro de 2024 (-17,4%)” e o saldo dos empréstimos ao consumo “registou um crescimento de 6,3%, ligeiramente abaixo dos 6,4% verificados no mês anterior”.
Já quanto aos indicadores de investimento apresentaram comportamentos mistos, salienta a DREM. “Destacam-se positivamente a avaliação bancária da habitação, com um crescimento de 15,8%, e os edifícios licenciados, que aumentaram 6,2%. As vendas de automóveis ligeiros de mercadorias registaram uma subida de 34,7%, embora esta represente uma desaceleração face ao valor de dezembro anterior (51,5%)”, de acordo com a Direção Regional.
“A comercialização de cimento cresceu 3,3%, ficando, no entanto, abaixo dos 18,5% registados no mês anterior. Por outro lado, os empréstimos concedidos a sociedades não financeiras mantiveram a trajetória negativa, com uma redução de 6,7%”, acrescenta a DREM.
Na procura externa a DREM diz que embora o comércio com o estrangeiro “represente apenas uma pequena parcela do comércio global da Região (sendo a maioria das trocas efetuadas com o Continente), importa referir que as exportações registaram uma recuperação, com um crescimento de 5%, contrastando com a queda de 2,4% observada em dezembro precedente. As importações, por sua vez, inverteram a tendência de crescimento e registaram uma diminuição de 5,2% face ao aumento de 7,3% observado no mês anterior”.
O movimento de mercadorias nos portos “registou uma diminuição de 1,1%, em contraste com o crescimento de 3,5% observado em dezembro de 2024”, indicam os dados da DREM, enquanto que o tráfego de passageiros nos aeroportos “manteve a trajetória de crescimento, acelerando para 8,7%, em janeiro de 2025, face aos 6,8% registados no mês anterior. Quanto aos levantamentos e compras com cartões internacionais, registou-se um aumento de 14,7%, ligeiramente abaixo dos 15,6% assinalados em dezembro”.
Ao nível do mercado de trabalho as ofertas de emprego “registaram um aumento de 9,3%, um valor abaixo dos 21,5% observados no mês anterior”, o número de desempregados inscritos “caiu 5%, acelerando a tendência de descida iniciada em novembro de 2024” e os pedidos de emprego “apresentaram uma redução de 3,6%, após uma quebra de 0,4% em dezembro”.
Nos preços a taxa de inflação homóloga “subiu para 4,3%, em janeiro de 2025, face aos 4% do mês anterior. A inflação foi mais baixa nos bens (2,8%) e mais elevada nos serviços (6,3%). O indicador de inflação subjacente aumentou para 4,5%, acima dos 4,2% registados em dezembro de 2024”, salienta a DREM.
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