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Mota-Engil desvaloriza mais de 5% e ‘shorts’ explicam esta queda

O termo é usado para a compra de posições curtas, com o propósito de obter rendimentos num curto espaço de tempo. Está em causa uma prática de ‘trading’ que parece estar na base do tombo que se regista na cotada da construção.
17 Abril 2025, 11h22

A Mota-Engil está a descapitalizar 5,17% durante a manhã desta quinta-feira, o que resulta numa queda de 15% desde o início do ano.

Sem uma indicação clara de novidades relativas à atividade da empresa que possam estar na origem desta descida, Pedro Lino, CEO da Optimize, esclarece que o motor deverão ser movimentações “de grandes quantidades” de capital. Estas chegam, provavelmente, de “fundos de investimento mais especulativos”.

Estes são os chamados shorts, em que um investidor (que pode ou não ser institucional) compra uma participação na empresa, espera que ela valorize e posteriormente vende, de forma a obter mais-valias em pouco tempo.

Pedro Lino esteve à conversa com o JE, tendo explicado que movimentos de “dois ou três milhões têm um grande impacto na Mota-Engil”, em virtude de o mercado português ser palco de movimentações significativamente inferiores aos que se registam nas grandes praças, a título de exemplo.

“Compra de 2 mil títulos num minuto ou venda de 3 milhões de ações durante um dia”, por exemplo, podem ser fatores que levam a crer que esteja a existir este trading.
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