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OE2019: Pagamentos em atraso caem para 738 milhões de euros em fevereiro

Para a evolução homóloga contribuíram, sobretudo, os hospitais EPE (entidade pública empresarial), que registaram uma redução do valor em dívida de 504 milhões de euros, totalizando 520 milhões. Já relativamente a janeiro, registou-se uma diminuição de 10 milhões de euros.
27 Março 2019, 19h07

Os pagamentos em atraso nas entidades públicas totalizaram 738 milhões de euros, uma redução de 528 milhões de euros face ao período homólogo, indica a síntese de execução orçamental divulgada hoje pela DGO.

Comparando com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) caíram 4,0 milhões de euros, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Para a evolução homóloga contribuíram, sobretudo, os hospitais EPE (entidade pública empresarial), que registaram uma redução do valor em dívida de 504 milhões de euros, totalizando 520 milhões. Já relativamente a janeiro, registou-se uma diminuição de 10 milhões de euros.

Em comunicado, o Ministério das Finanças sublinha que os pagamentos em atraso nos hospitais públicos diminuíram “para valores próximos dos mínimos históricos”.

Segundo a síntese da DGO, os hospitais EPE continuam a revelar o maior valor em dívida, seguindo-se a administração regional (104 milhões de euros), a administração local (76 milhões), a administração central (19 milhões, excluindo o subsetor saúde), as empresas públicas reclassificadas (17 milhões) e o subsetor da saúde (2,0 milhões de euros).

O passivo não financeiro (nos quais se incluem os pagamentos em atraso) reduziu-se em 113 milhões de euros em fevereiro, para 2.020 milhões de euros.

Esta evolução ficou a dever-se à administração regional, que reduziu o passivo em 87 milhões de euros e à administração local (menos 66 milhões de euros). Por outro lado, na administração central registou-se um aumento em 40 milhões de euros.

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