O Presidente chinês, Xi Jinping, assegurou hoje que a China “não vai parar a sua ação climática, independentemente das mudanças que ocorram no mundo”, durante uma cimeira realizada por videoconferência e convocada pelo Brasil e pelas Nações Unidas.
Num discurso proferido na Cimeira Informal de Líderes sobre Clima e Transição Justa, convocada pelo Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, Xi afirmou que Pequim “não vai reduzir o seu apoio à cooperação internacional”.
“Não vai ceder nos seus esforços para construir uma comunidade com um destino partilhado para a humanidade”, acrescentou, segundo a agência de notícias oficial Xinhua.
Em 2020, Xi anunciou que a China atingiria o pico das emissões de carbono até 2030 e que alcançaria a neutralidade carbónica até 2060, face à crescente preocupação global com as alterações climáticas.
Além disso, 2030 é a data em que Pequim pretende que os combustíveis não fósseis forneçam 25% da energia produzida no país, sendo o carvão atualmente responsável por 60% da mesma.
A energia eólica e a solar são os principais motores dos esforços da China para atingir os objetivos de redução das emissões de carbono, enquanto o país planeia expandir a capacidade de energia nuclear nos próximos anos.
Nos últimos anos, o líder chinês tem defendido o princípio das “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”, apelando a que os países ricos assumam uma maior responsabilidade na atenuação das alterações climáticas.
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