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Bankinter Portugal com crescimento recorde no crédito hipotecário ajudado pela garantia estatal para jovens

O Bankinter Portugal já utilizou cerca de seis milhões de euros da quota 6% que lhe coube na repartição da garantia do Estado para o crédito à habitação jovem até aos 35 anos. O valor absoluto dos 1,2 mil milhões de euros que foi atribuído ao Bankinter Portugal ascende a 60 milhões de euros, e até março a sucursal portuguesa do banco espanhol já tinha concedido cerca de 10% desse valor.
Bankinter
24 Abril 2025, 12h12

O Bankinter Portugal já utilizou cerca de seis milhões de euros da quota 6% que lhe coube na repartição da garantia do Estado para o crédito à habitação jovem até aos 35 anos. O valor absoluto dos 1,2 mil milhões de euros que foi atribuído ao Bankinter Portugal ascende a 60 milhões de euros, e até março a sucursal portuguesa do banco espanhol já tinha concedido cerca de 10% desse valor, ou seja perto desse valor. A administração do Bankinter explicou que a sucursal em Portugal teve um crescimento recorde do crédito à habitação. Segundo a apresentação, o banco cresceu 9% na carteira de crédito com hipoteca.

O crédito hipotecário e outros com garantia real em Portugal contribuíram com 13% para o crescimento da carteira de crédito anual do grupo espanhol, revelou a casa-mãe.

O Bankinter Portugal tem assim uma quota de 6% na nova produção de crédito hipotecário.

A qualidade da carteira de crédito em Portugal também foi destacada pelo Bankinter, uma vez que o rácio de crédito malparado em Portugal praticamente manteve-se nos 1,3%.

O Crédito do Bankinter em Portugal cresceu 9% e os recursos de clientes 19% no primeiro trimestre deste ano, anunciou a administração do grupo Bankinter em conferência de imprensa.

O grupo Bankinter, por sua vez, revela que a carteira de crédito cresceu 5%, os recursos de clientes de retalho crescem 7% e os recursos geridos fora de balanço (fundos de investimento e de pensões e gestão patrimonial/sicavs) crescem 17%.

Segundo a apresentação, a carteira de crédito em Portugal cresceu 9% para 10 mil milhões de euros, dos quais o crédito a particulares cresceu 10% para 6,9 mil milhões de euros, e o crédito a empresas cresceu 4% para 3,3 mil milhões de euros (ainda que em rodapé digam que esta evolução exclui uma operação extraordinária e temporária no 1º trimestre de 2024, com a qual o crescimento contabilístico teria sido de 1% face a março do ano passado no crédito e de -15% no Corporate Banking).

Os ativos sob gestão (Assets Under Management + Assets Under Custody) em Portugal ascenderam a 9 mil milhões de euros, a crescerem 12%, sendo que os ativos sob gestão puros cresceram 3% para 4 mil milhões e os ativos sob custódia cresceram 21% para 5 mil milhões.

O Bankinter Portugal registou um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros, mais 19% do que no primeiro trimestre de 2024, representando um contributo de 14,8% para as contas do Grupo que no primeiro trimestre alcançou resultados de 270 milhões de euros no primeiro trimestre, a crescerem 35% face ao período homólogo do ano anterior. A rentabilidade do grupo espanhol cresceu para 18,8%.

Os resultados do Bankinter Portugal tiveram a ajuda da queda de 66% das imparidades e provisões para crédito (os  resultados antes de provisões cresceram apenas 3%).

Em Portugal, o banco registou uma subida da receita da margem financeira de 7% para 72 milhões de euros; as comissões líquidas avançaram 9% para 19 milhões.

Os custos cresceram 17% para 30 milhões de euros. Ainda assim o rácio de eficiência em Portugal é melhor do que o do grupo espanhol, ao fixar-se em 33,1%.

O volume de negócio (que inclui crédito, recursos de clientes e ativos sob gestão) cresceu na sucursal em Portugal 8% e pesa 10% no volume de negócios consolidado do grupo.

 

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