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AD aumenta vantagem em relação ao PS. IL cresce e pode ser a ‘chave’ nas eleições

Aliança Democrática e liberais, juntos, podem chegar à maioria absoluta, mostra a mais recente sondagem da Pitagórica no dia em que líderes do PS e do PSD se defrontam no derradeiro debate antes das eleições de 18 de maio.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, após a sua intervenção na sessão de abertura da conferência “O futuro dos media”, que abordará temas desde a sustentabilidade financeira do setor até ao serviço público, em Lisboa, 08 de outubro de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
28 Abril 2025, 10h03

Se as eleições fossem hoje, a Aliança Democrática (AD) voltaria a vencer, reunindo agora 34,8% das intenções de voto, revela a mais recente sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, TSF e TVI/CNN. Mais distante da vitória está, segundo este estudo, o PS de Pedro Nuno Santos (28,1%). A sondagem da Pitagórica é revelada no dia em que os dois líderes partidários vão estar frente-a-frente no debate antes das eleições de 18 de maio.

Olhando para os cenários de governabilidade, e considerando que o líder da coligação que junta PSD e CDS fechou por completo a porta a qualquer entendimento com o Chega, a ‘chave’ destas legislativas antecipadas pode estar na junção de forças entre AD e Iniciativa Liberal, uma vez que a intenção de voto nos liberais cresceu para os 7,4%. Juntas, as duas forças reúnem 42,2% das preferências dos eleitores, ou seja, maioria absoluta.

A mesma sondagem revela uma queda do Chega face ao resultado obtido em 2024, surgindo neste estudo com 15,2% dos votos.

À esquerda, o Livre consolida o trajeto de crescimento que várias sondagens vêm apontando, reunindo neste estudo 4,4% das intenções de voto dos portugueses. A CDU (PCP/Verdes) reúne 4,1% das preferências dos eleitores e o Bloco de Esquerda, a cair, surge com 1,9% dos votos. A sondagem da Pitagórica revela ainda que o PAN arrisca perder a representação parlamentar, ao conquistar apenas 0,6% das intenções de voto.

De sublinhar que, apesar de ter descido, o número de indecisos ainda é relevante – 15,4%.

 

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