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Dona do Correio da Manhã avança com despedimento coletivo

“O despedimento de jornalistas é grave o suficiente, ainda por cima num grupo que diz dar lucro, para dispensar a diatribe insultuosa de o comunicar na véspera do 1 de Maio”, indica o sindicato em comunicado.
30 Abril 2025, 18h05

A Medialivre vai, ao que tudo indica, avançar com um despedimento coletivo, focado nos fotojornalistas, visando a redução do número de trabalhadores nos meios do grupo. A denúncia é feita pelo Sindicato de Jornalistas esta quarta-feira.

“Não é inocente a afronta feita a todos os que trabalham ao anunciar um despedimento coletivo na véspera do Dia do Trabalhador, que assinala mundialmente para as conquistas laborais do passado, cada vez mais deterioradas. O despedimento de jornalistas é grave o suficiente, ainda por cima num grupo que diz dar lucro, para dispensar a diatribe insultuosa de o comunicar na véspera do 1 de Maio”, indica o sindicato em comunicado.

O SJ criticou ainda a forma como este despedimento coletivo foi comunicado aos trabalhadores, como “um facto consumado, sem qualquer hipótese de diálogo, e com pressa em dispensar estes colegas”, tendo feito a comunicação a “pelo menos a dez trabalhadores – apanhando uns em serviços, outros de folga ou de férias – numa sequência apressada de reuniões, convocadas de véspera”.

Para o sindicato, esta decisão é surpreendente já que “o grupo Medialivre, que tem o futebolista Cristiano Ronaldo como maior acionista, é dos poucos em Portugal que apresenta resultados financeiros positivos”.

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