Quem conhece o trabalho do artista espanhol Óscar San Miguel Erice, conhecido como Okuda San Miguel ou simplesmente Okuda, sabe que um encontro com as suas obras é mergulhar nos universos vibrantes que saem da sua frenética imaginação. Okuda regressa à Underdogs, em Lisboa, com uma exposição individual, intitulada “Interdimensional Landscape”.
E foi pelas paisagens mentais, pelas memórias da infância que começou a conversa deste artista urbano, escultor e designer nascido em Santander, Espanha, com o JE. Diz-nos que os pais tinham um pequeno restaurante de bairro, que lhes roubava grande parte do tempo, e que isso o deixou livre para crescer entre jogos de futebol e corridas de patins na rua. Acredita que foi essa vivência que fez dele uma pessoa “muito sociável”. Isso e o convívio com “as prostitutas e os estudantes universitários”, explica, para sublinhar outro traço de carácter: a sua paixão por pessoas, pela diversidade, por tudo o que o rodeia e lhe serve de inspiração.
Das viagens ao cinema, passando pelas peças de teatro de amigos seus, tudo pode alimentar o seu processo criativo, que tem como combustível o multiculturalismo, a identidade, o sentido da vida e da liberdade.
Sem abdicar das contradições inerentes ao ser humano, Okuna abre-se a experimentações com os materiais que lhe despertam a curiosidade e que se tornam ferramentas para novas criações.
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