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A nova corrida às armas

A despesa militar aumentou ao ritmo mais alto desde a Guerra Fria, para um valor recorde.
FILE PHOTO: Spanish army servicemen prepare NASAMS medium range ground-based air defence rocket launcher, in Lielvarde air base, Latvia March 29, 2023. REUTERS/Ints Kalnins/File Photo
2 Maio 2025, 19h30

A despesa global com armamento aumentou 9,4% em termos reais no ano passado, face ao anterior, para um recorde de 2,71 biliões de dólares (cerca de 2,38 biliões de euros ao câmbio atual).

Foi o maior crescimento anual registado pelo Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisa para a Paz (SIPRI, na sigla em inglês), que alimenta a que é considerada a mais completa base de dados sobre este tema, pelo menos, desde 1988, o primeiro com maior consistência de dados e, por isso, de referência.

Nessa altura, na véspera da queda do muro de Berlim – começou a ser deitado abaixo a 9 de novembro de 1989 –, a despesa com armamento ascendeu a 1,46 biliões de dólares (cerca de 1,28 biliões de euros). Na década seguinte, com o fim da Guerra Fria, os custos com a defesa caem mais de um terço (33,9%), espelhando, em muito, a redução de cerca de 31% do investimento dos Estados Unidos da América (EUA), para depois voltarem a aumentar, na fronteira do milénio.

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