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BCP: Moody’s sobe rating da dívida e dos depósitos

A agência de notação financeira Moody’s melhorou o rating do BCP tanto na dívida como nos depósitos. A perspetiva dos ratings de depósito de longo prazo foi alterada de positiva para estável; e o outlook dos ratings de dívida sénior passaram de ‘em desenvolvimento’ para ‘estável’.
Cristina Bernardo
1 Abril 2019, 15h41

A Moody’s revelou esta segunda-feira ao início da tarde a melhoria dos ratings do BCP, tanto no que concerne à dívida sénior como no que diz respeito aos depósitos.

Os depósitos de longo-prazo passaram do ‘rating’ Ba3 para Ba1 e o ‘rating’ da dívida sénior passou de Ba3 para Ba2.

Apesar das melhorias, ambos os ativos mantêm ‘rating’ de investimento não especulativo (‘lixo’).

Ao mesmo tempo, a agência de rating também subiu a avaliação do baseline credit assessment (BCA) – perfil intrínseco de risco de crédito – de b1 para ba3; subiu o rating da dívida subordinada emitida de B2 para B1; bem como das ações preferenciais para B3 (hyb) quando era de Caa1 (hyb) e as classificações de risco de contraparte do banco para Baa3 / Prime-3 quando era antes de Ba1 / Not -Prime. Isto é, como parte dessa ação de rating, a Moody’s também afirmou a Avaliação de Risco de Contraparte do banco (CR Assessment) em Baa3 (cr) / Prime-3 (cr).

A perspetiva  dos ratings de depósito de longo prazo foi alterada de positiva para estável; e o outlook dos ratings de dívida sénior passaram de ‘em desenvolvimento’ para ‘estável’.

A ação de rating reflete a expetativa da Moody´s de que o banco emita adicionalmente instrumentos de absorção de perdas de capital em resposta aos requisitos regulatórios (MREL). Pois com essa emissão de títulos bail-ináveis, reduz-se o risco para os depósitos seniores não garantidos pelo FGD e os depósitos juniores na hierarquia de perdas em caso de resolução/liquidação.

A ação de rating reflete o melhor perfil de crédito do BCP, através de uma redução significativa do stock de ativos problemáticos e melhores métricas de rentabilidade interna, bem como a expectativa da Moody’s de que os fundamentais financeiros do banco mostrarão algum progresso gradual em 2019.

(atualizada)

 

 

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