O fundador da rede social Facebook quer uma regulação internacional para a internet e que os governos sejam responsáveis pela proteção de dados, informação política e valorização de conteúdos, ao contrário das empresas privadas que deverão recolher os dados.
Num artigo de opinião no ‘The Washington Post’, Zuckerberg, que tem sido associado através da rede social que fundou a questões de privacidade, defendeu que se deve “refazer as regras da internet para garantir o bem”.
“Precisamos de um papel mais ativo dos governos e das regulações”, assegura o fundador do Facebook, que coloca como possibilidade uma alteração à nova norma europeia de proteção de dados.
Na opinião de Zuckerberg, o mundo não pode esperar que uma empresa privada tenha conteúdo político de valor e que possa decidir o que pode ou não bloquear. “Se começássemos hoje, não esperava que uma empresa tomasse estas decisões por si própria”.
De acordo com o jornal espanhol ‘Expansión’, que cita o presidente do Facebook, uma regulação política deste âmbito poderia ser o marco básico em que as empresas se poderiam mover. Zuckerberg afirma que esta norma deveria ser geral, para que as diversas redes sociais e aplicações, com quem partilham conteúdos, possam decidir de acordo com as mesmas regras.
“Uma ideia seria que os organismos independentes estabeleçam padrões para medir a conformidade entre empresas”, explica Mark Zuckerberg. No âmbito da informação política, Zuckerberg admite que já introduziram “mudanças significativas”, como o resultado de escândalos da última eleição presidencial dos Estados Unidos da América. No entanto, o presidente do Facebook acrescenta que “faltam unidades de padrão”, de forma a medir as redes com a mesma escala.
Mark Zuckerberg continua e afirma que as infrações devem ser punidas pelos governos responsáveis, porque o Facebook pode eliminar alguém da sua plataforma mas ao governo pode “aplicar os verdadeiros castigos”.
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