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Ucrânia: China espera acordo de paz duradouro e vinculativo

A China disse esta segunda-feira que espera um acordo de paz duradouro e vinculativo para pôr fim à guerra na Ucrânia, após a proposta do Presidente russo, Vladimir Putin, de abrir negociações diretas entre Kiev e Moscovo.
A Ukrainian serviceman fires a 2S22 Bohdana self-propelled howitzer towards Russian troops, amid Russia’s attack on Ukraine, at a position in Donetsk region, Ukraine September 13, 2023. Radio Free Europe/Radio Liberty/Serhii Nuzhnenko via REUTERS TPX IMAGES OF THE DAY
12 Maio 2025, 10h19

A China disse esta segunda-feira que espera um acordo de paz duradouro e vinculativo para pôr fim à guerra na Ucrânia, após a proposta do Presidente russo, Vladimir Putin, de abrir negociações diretas entre Kiev e Moscovo.

“Esperamos que as partes envolvidas continuem a usar o diálogo e as negociações para chegar a um acordo de paz justo, duradouro e vinculativo que seja aceitável para todas as partes envolvidas”, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

Vladimir Putin propôs, no sábado à noite, que a Ucrânia iniciasse negociações diretas entre as partes na quinta-feira, em Istambul, cidade que acolheu, em março de 2022, as primeiras e únicas negociações entre as partes em mais de três anos de guerra.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu à proposta considerando-a “um primeiro passo” do Kremlin para pôr fim à guerra, mas insistiu que primeiro deve haver um cessar-fogo antes que a Ucrânia se sente para negociar.

A proposta da Rússia foi apresentada algumas horas depois de a Ucrânia e os aliados europeus terem exigido a Moscovo que concorde com um cessar-fogo total e incondicional durante pelo menos 30 dias, sob pena de enfrentar novas sanções económicas.

Esta exigência surgiu após uma reunião realizada no sábado em Kiev entre os chefes de Estado e de Governo da Ucrânia, França, Alemanha, Reino Unido e Polónia, a chamada “coligação dos dispostos”.

A proposta russa também foi olhada com desconfiança pelos aliados europeus da Ucrânia que exigiram que quaisquer conversações sejam precedidas por um cessar-fogo duradouro.

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