A Lenore Sports Partner (LSP) diz que quer ser um “parceiro produtivo” do Benfica, após ter comprado mais de 5% do capital da SAD benfiquista.
“Como nova acionista, o único objetivo da LSP é apoiar a comunidade benfiquista, com profundo respeito pelos valores fundadores
do Benfica”, segundo o investidor norte-americano.
A Lenore diz que conta com “décadas de experiência em desporto, finanças, imobiliário, media e marketing” e que “pretende ser um parceiro do clube à medida que este navega num panorama futebolísticocada vez mais competitivo, explorando oportunidades em mercados e setores onde a Benfica SAD tem grande potencial de evolução”.
E declara: “não pretendemos envolver-nos nas decisões desportivas da Benfica SAD”.
“Estamos honrados por nos tornarmos acionistas da Benfica SAD e estamos empenhados em ser um parceiro produtivo que colabora com a liderança da Benfica SAD e do Clube, incluindo a expansão das fontes de receita para o Sport Lisboa e Benfica,” segundo Jean-Marc Chapus
e Elliott Hayes.
“Apreciamos e respeitamos a longa e excecional cultura dos benfiquistas e queremos ver o Benfica vencer por muitos anos”, rematam, prometendo “silêncio nas próximas semanas” devido às semanas decisivas que o clube tem pela frente.
A Lenore conta com quatro investidores: Jean-Marc Chapus, que lidera a Crescent Capital, uma gestora de ativos com vários escritórios nos EUA; Elliot Hayes, que foi membro da administração do OGC Nice da liga francesa; Alex Pomeroy, que lidera o fundo Quail Hill Holdings; Ethan Hallberg.
A Benfica SAD anunciou na terça-feira que tinha sido informada da compra de 5,24% do seu capital pela LSP.
“De acordo com as informações recebidas pela Benfica SAD do seu acionista Sport Lisboa e Benfica, o Clube ainda não recebeu qualquer notificação quanto ao seu direito de preferência na transmissão de parte das ações acima referidas, pelo que, cautelarmente, requereu a nulidade da venda, não tendo o Clube sido notificado de qualquer despacho relativamente a essa arguição”, segundo o comunicado benfiquista.
Uma parte destas ações pertenciam ao ex-dirigente encarnado Luís Filipe Vieira que detinha 3,28% do capital, mas que foi penhorado pelo Novobanco e vendido em leilão, com o clube encarnado a contestar a venda, reclamando direito de preferência.
A Benfica SAD encontra-se a “diligenciar, junto das entidades referidas, no sentido de obter as informações necessárias para averiguar se as disposições estatutárias sobre a aquisição de ações da Benfica SAD por entidades concorrentes são ou não aplicáveis neste âmbito”.
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