As exportações portuguesas de pequenos frutos cresceram 18% no ano passado, face a 2023, para 348 milhões de euros. É um ritmo de crescimento que mais do que duplica o aumento das vendas de produtos alimentares e bebidas ao exterior e multiplica por sete a evolução do conjunto das exportações, quase triplicando o crescimento da economia. Este desempenho foi conseguido mesmo com o peso da falta de investimento na gestão da água, um fator crítico para o sucesso para a atividade, que a limita.
“Se conseguimos estes dados com estes constrangimentos, se eles não existissem, conseguiríamos de facto ser um campeão, os pequenos frutos conseguiam ser campeões naquilo que é o contributo e o crescimento nas exportações”, diz ao Jornal Económico (JE) Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango, a maior organização portuguesa de produtores do setor das frutas e legumes, que se dedica à produção e comercialização de pequenos frutos.
O volume de negócios da Lusomorango foi de 110 milhões de euros, que representam um crescimento de 28% face a 2023, essencialmente por causa dos mercados internacionais, destino de 94% da fruta produzida. Venderam mais produto, mas também mais caro. “Tivemos um aumento de cerca de 10% de valor, em média”, aponta Joel Vasconcelos.
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