Nas eleições legislativas de domingo foram eleitos nove presidentes de câmaras municipais que tinham suspendido o mandato e que, agora, caso aceitem ser deputados, ocuparão cinco lugares na bancada do PS, três na do PSD e um no JPP.
Ao todo, doze presidentes de câmaras municipais estavam a concorrer às eleições legislativas antecipadas, 10 deles no último mandato e impedidos de se recandidatar nas próximas eleições autárquicas.
Foram eleitos pelo PS os autarcas de Mirandela (Bragança), Júlia Rodrigues, Vila Real, Rui Santos, Paços de Ferreira (Porto), Humberto Brito, Cinfães (Viseu), Armando Mourisco, e Porto Moniz (Madeira), Emanuel Câmara.
Pela coligação AD – PSD/CDS foram eleitos os autarcas de Boticas (Vila Real), Fernando Queiroga, Arcos de Valdevez (Viana do Castelo), João Manuel Esteves, e Vila de Rei (Castelo Branco), Ricardo Aires.
Pela primeira vez no parlamento, o partido madeirense Juntos pelo Povo (JPP) conseguiu eleger o presidente da Câmara de Santa Cruz (Madeira), Filipe Sousa.
Falharam a eleição os socialistas Nuno Mascarenhas, autarca de Sines (Setúbal), Vítor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás de Alportel e o social-democrata João Paulo Sousa, presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Coa.
A AD – Coligação PSD/CDS venceu as eleições legislativas com 86 deputados, enquanto PS e Chega empatam no número de eleitos para o parlamento, 58, quando estão apurados todos os votos nos círculos nacionais.
A AD somou 32,10% dos votos, enquanto os socialistas obtiveram 23,38% e o Chega 22,56%, registando-se uma diferença de 48.916 votos entre estes dois partidos.
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