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O e-commerce português “é muito bom” e rendeu um milhão à BIGhub em 2024

A empresa oferece um serviço de instalação das lojas online nos principais marketplaces europeus. A faturação aproximou-se dos quatro milhões de euros no ano passado, dos quais quase um milhão corresponde à operação em Portugal. Em 2025, o objetivo passa por mais do que duplicar aquele valor.
3 Junho 2025, 07h00

Um empresário português que tenha uma loja online de produtos pode chegar à conclusão que o mercado português é demasiado pequeno para o volume de vendas que a empresa quer atingir. Esta posição pode levar ao objetivo de se estabelecer em marketplaces de toda a Europa, mas esse é um processo que envolve uma série de barreiras para o comum mortal. É aqui que aparece a BIGhub.

A empresa oferece um serviço que envolve as vertentes de “logística, suporte e integração” a respeito da instalação nos mais variados marketplaces europeus. Foi assim que faturou quatro milhões de euros em 2024, sendo que quase um milhão corresponde a receitas obtidas em Portugal. Mas o objetivo é fazer os números dispararem já este ano.

À conversa com o Jornal Económico, Rúben Lamy, CEO da BIGhub, esclarece que a empresa aponta, desde o início do ano, a registar 10 milhões de euros em faturação no total de 2025. Porém, no primeiro trimestre quase alcanço os números do ano passado, pelo que “podemos passar” o objetivo fixado, sublinha.

Com este propósito, um dos objetivos a curto prazo passa por reforçar a equipa de colaboradores, nomeadamente em matéria de tecnologia. Além do escritório de Lisboa, onde conta com 40 trabalhadores, a firma está presente em Huelva (Espanha), Paris (França) e Frankfurt (Alemanha), além de ter clientes por todo o continente europeu. No total, são 55 colaboradores nos quadros da empresa.

A BIGhub cobra uma taxa de 3% sobre as vendas e paga ao dia aos seus clientes, ao passo que os próprios marketplaces, por regra, só pagam a cada 45 dias.

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