A população portuguesa, de forma generalizada, continua a não ser, na sua maioria, recetiva à adoção de carros autónomos e robôs humanoides. Por motivos diversos, são ainda muitas as pessoas que afastam a possibilidade de adoção dessas tecnologias.
A conclusão faz parte de um estudo de mercado realizado pela Netsonda, a pedido da alemã DE-CIX, empresa que providencia serviços de interconexão de redes de Internet. Estas últimas são cruciais para o perfeito funcionamento dos carros autónomos e robôs humanoides em todo o mundo.
Entre os inquiridos, 17% associam os carros autónomos à “falta de segurança”, ao passo que 12% dizem ser contra e 10% apontam que os mesmos não transmitem “confiança”. Ao mesmo tempo, 7% indicam que “a ideia assusta”, 4% apontam “ceticismo, hesitação, dúvidas ou estranheza”, e são também 4% os que reiteram que faltam “mais testes, melhorias e desenvolvimento”.
No que diz respeito aos robôs humanoides, muitos portugueses ainda se mostram “contra” (29%), seguidos por aqueles a quem “a ideia assusta” (7%). São 5% os que consideram esta tecnologia como sendo “ficção científica, uma distopia ou uma desvalorização dos seres humanos”, e o mesmo peso tem a impressão de “insegurança ou perigoso”. Seguem-se os fatores “não transmite confiança” e “ceticismo, hesitação, dúvidas ou estranheza”, ambos com 3%.
Evolução e redução do esforço humano lideram o contraponto
Existe também uma corrente de otimismo associada tanto aos carros autónomos quanto aos robôs humanoides.
No caso dos automóveis que circulam nas estradas sem a necessidade de um condutor, a ideia de “futuro, progresso e inovação” lidera as preferências neste capítulo (15%), seguida por respostas que mencionam “prático, útil, vantajoso” (com 13%). A redução do esforço (16%) reúne o maior consenso entre as perspetivas positivas.
A respeito da possibilidade de ter robôs humanoides, 16% apontam para a possibilidade de “ajudarem o ser humano, reduzindo o esforço”. Seguem-se respostas que mencionam ser “prático, útil ou vantajoso” (7%), à frente de “futuro, progresso ou inovação”, assim como “otimização do tempo” e “a favor”, cada uma com adesão de 6%.
O estudo envolveu 800 entrevistas a pessoas com idades entre 18 e 64 anos, para uma margem de erro de mais ou menos 3,46%.
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