A dona da Generali Tranquilidade reportou um resultado líquido ajustado a subir para 1,2 mil milhões de euros (+7,6%) e uma subida de 8,9% no resultado operacional com forte desempenho do segmento Não-Vida.
O lucro por ação ajustado (EPS) aumentou 9,4% para 0,79 euros.
O CFO do Grupo Generali, Cristiano Borean, citado no comunicado, diz que “neste primeiro trimestre, a Generali obteve um forte crescimento contínuo tanto no resultado operacional como no resultado líquido ajustado, mostrando um arranque muito positivo para o nosso novo plano estratégico ‘Parceiro Vitalício 27: ‘Driven Excellence’ graças ao contributo de todos os segmentos de negócio”.
“O nosso negócio de P&C [Property and casualty insurance] beneficiou do crescimento saudável da receita, impulsionado principalmente pela linha Não Automóvel, bem como de uma melhoria contínua do Índice Combinado. Os negócios de Vida registaram entradas líquidas significativas, com as nossas áreas preferenciais de Proteção e Saúde e Híbridas e Unit-Linked a apresentarem um forte desempenho. A Asset & Wealth Management (gestão de patrimónios) forneceu uma sólida contribuição para o resultado operacional do Grupo, apoiada principalmente pela consolidação da Conning Holdings Limited”, acrescenta o CFO.
“As nossas fontes diversificadas de lucro e a sólida posição de capital impulsionadas pela excelente geração de cash-flow permitirão ao Grupo implementar com sucesso o novo plano estratégico e criar valor para todos os nossos stakeholders”, garante Cristiano Borean.
O ramo Não Vida registou um resultado operacional superior a mil milhões de euros (+18,7% dos que os 867 mil milhões no trimestre homólogo do ano anterior). Já o ramo Vida registou um resultado operacional de 992 milhões de euros (+2,3% face a 969 milhões um ano antes).
O ramo Asset & Wealth Management atingiu um resultado operacional de 272 milhões de euros (+3,3% do que os 263 milhões no primeiro trimestre de 2024).
Por fim os prémios brutos subscritos atingiram 26,5 mil milhões de euros (+0,2%), impulsionados pelo desempenho robusto de Ramos Não Vida (+8,6%), em particular no Não Automóvel.
Em termos de plano estratégico para 2025-2027, A Generali promete um “forte crescimento dos lucros: CAGR de 8–10% no EPS”, uma “geração de caixa sólida com fluxos líquidos acumulados de holding superiores a 11 mil milhões de euros”; um aumento do dividendo por ação, com um CAGR de DPS (dividendo por ação) superior a 10%”; e um “claro quadro de gestão de capital, dando maior ênfase ao retorno aos acionistas”.
O grupo promete mais de 7 mil milhões de euros em dividendos acumulados (2025–2027) e tem um compromisso de recompra de ações de pelo menos 1,5 mil milhões de euros ao longo do horizonte do plano. A Generali avança com a recompra de 500 milhões de euros, aprovada na Assembleia Geral de 2025 e que será lançada este ano, após aprovação regulatória.
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