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Presidente da República moçambicano exige transparência no pagamento das faturas do estado

“Honrar compromissos não é apenas uma questão de técnica, é uma questão de ética pública. Reconhecer que estamos a dever aos nossos fornecedores e que eles precisam destes recursos para continuar a fornecer bens e serviços para o Estado”, disse Daniel Chapo, durante a visita, em Maputo.
22 Maio 2025, 13h44

O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, exigiu hoje, ao visitar o Ministério das Finanças, transparência” no pagamento de faturas, apelando a critérios claros, reconhecendo atrasos e dívidas a fornecedores de bens e serviços ao Estado.

“Honrar compromissos não é apenas uma questão de técnica, é uma questão de ética pública. Reconhecer que estamos a dever aos nossos fornecedores e que eles precisam destes recursos para continuar a fornecer bens e serviços para o Estado”, disse Daniel Chapo, durante a visita, em Maputo.

Para o chefe de Estado, é preciso “sensibilidade” e “critérios claros” no pagamento destas dívidas: “o povo está à espera desta transparência”.

“Temos que saldar o que devemos e impedir o surgimento de novas dívidas o máximo possível (…), é uma questão de honra ao Estado moçambicano. É assim que restauramos a confiança do Estado por parte dos nossos fornecedores”, afirmou.

Daniel Chapo explicou ainda que se o Governo não pagar aos fornecedores “eles vão chegar a uma fase que também não vão ter recursos para poderem pagar também aos seus fornecedores e continuarem a fornecer bens e serviços”.

No ano passado, os empresários moçambicanos apelaram
à inclusão no Orçamento do Estado de uma dotação anual apenas para pagar faturas atrasadas permitindo “reduzir prejuízos” e “melhorar o ambiente de negócios”.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) apela para que nos próximos cinco anos o Orçamento do Estado inclua uma dotação anual de 50 milhões de dólares (46 milhões de euros) para pagar faturas atrasadas, face ao constrangimento provocado às empresas.

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