O estratega da vitória de Donald Trump em 2016, Steve Bannon, é suspeito, segundo alguns órgãos de comunicação italianos, de ter tentado influenciar a eleição do novo Papa, numa estratégia que terá tido início pouco depois de deixar Washington, caído em ‘desgraça’.
Por essa altura, e como o JE noticiou à época, Bannon veio para a Europa e tentou constituir uma espécie de escola de altos estudos sediada num convento em Itália (Trisulti), que servisse para formar altos quadros neo-conservadores que posteriormente se espalhassem pelas instituições europeias. Bannon era então suspeito colaborar com o Instituto Dignitatis Humanae (de Roma) na criação de um curso de liderança para católicos conservadores que pudessem rumar contra o ministério do Papa Francisco – que, na ótica de Bannon, seria uma espécie de esquerdista perigoso.
A acreditar nas mais recentes declarações de Steve Bannon, o antigo número dois de Trump – que desta vez ficou de fora das primeiras filas dos mais próximos do presidente norte-americano – tentou pelo menos por esta via influenciar sem conseguir a eleição do novo Papa. Para Bannon, Leão XIV é igualmente um esquerdista e o facto de ser norte-americano não deverá influenciar favoravelmente os entendimentos com a Casa Branca.
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