A última semana começou por dar continuidade à toada altista nas bolsas mundiais, que levou os principais índices americanos (S&P 500, Dow Jones e Nasdaq) e europeus (Stoxx 600) a renovarem máximos de mais de dois meses. No entanto, as preocupações quanto à política fiscal de Donald Trump penalizaram o sentimento global.

O mercado está a recear que os cortes nos impostos e nas despesas públicas visados na lei aprovada por pouca margem na Câmara dos Representantes (ainda por passar pelo Senado) levem a uma subida significativa na dívida pública dos EUA, o que, se não for alterado o “teto” da dívida, poderá levar a uma situação de incumprimento (default) já em agosto deste ano.

Nos EUA, a Target anunciou uma quebra de 3,8% nas suas vendas comparáveis no primeiro trimestre, face à queda de 1,08% esperada. A retalhista reviu em baixa a sua previsão de vendas para o ano e justificou os resultados com a redução do consumo em bens não essenciais e o efeito das tarifas. Já a Home Depot anunciou uma queda de 0,6% nas suas vendas comparáveis no primeiro trimestre, mantendo as previsões de crescimento anuais nos 2,8%. É de relembrar que, apesar das tarifas e incerteza, a Home Depot optou por manter os seus preços inalterados. Após a divulgação das notícias, a Target e Home Depot perderam 5% e 0,6%, respetivamente.

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