No relatório Merco Empresas 2024 é analisada a evolução do setor bancário em Portugal, Espanha e Ibero-América e a banca portuguesa volta a destacar-se no cenário ibero-americano, com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a liderar o ranking nacional de reputação empresarial no setor.
O relatório foi feito ao longo de 2024 e incluiu 356.820 entrevistas a vários stakeholders (de executivos e analistas financeiros, a jornalistas económicos, ONGs e associações de consumidores).
Aquele que é um dos monitores de reputação corporativa mais respeitados em Portugal, Espanha e América Latina, posiciona a CGD como o banco com melhor reputação em Portugal, seguida do Santander e do BPI.
“Este desempenho sólido contrasta com os resultados em países vizinhos e na América Latina, reforçando a perceção de confiança e estabilidade do setor bancário português”, refere o Merco (Monitor Empresarial de Reputação Corporativa).
“Este reconhecimento reforça o posicionamento da Caixa Geral de Depósitos e o seu compromisso em continuar a inovar e a prestar um serviço de excelência às famílias e empresas portuguesas”, afirma Filipa Luís, Diretora de Comunicação e Marca da Caixa Geral de Depósitos.
Em Espanha, o setor bancário também mantém forte presença reputacional, com Santander, BBVA e Caixabank a ocuparem as primeiras posições no top 200 geral das empresas com melhor reputação. Já na América Latina, os rankings variam.
Em Portugal, assim como em Espanha e vários países da América Latina, os indicadores financeiros e de internacionalização são os principais fatores positivos associados ao setor bancário. No entanto, diz o estudo, as áreas como inovação e qualidade da oferta comercial, continuam a ser apontadas como desafios, revelando-se como pontos estratégicos a desenvolver.
Em termos de reputação junto dos especialistas, os analistas financeiros portugueses atribuem uma classificação intermédia ao setor bancário português, semelhante à dos seus congéneres espanhóis e latino-americanos.
Já para os jornalistas económicos, Portugal destaca-se pela elevada valorização da transparência informativa, superando países como Argentina e México, e aproximando-se de mercados mais estáveis como o Chileno.
“Se comparamos o setor bancário em Portugal, com Espanha e o Brasil, observamos que a pontuação média atribuída pelos Jornalistas e quadros dirigentes de Sindicatos, em Portugal, é superior à atribuída, por estes stakeholders, nestes dois países”, diz o Merco.
Os membros do ‘governo’ e as Associações de Consumidores são os stakeholders que pior avaliam o sector, em Portugal, nas posições 62a e 63a respetivamente.
A elaboração do Merco (Monitor Empresarial de Reputação Corporativa) foi conduzida pela empresa Análisis e Investigación, o principal instituto de pesquisa de mercados da Espanha.
A metodologia do Merco recolhe a avaliação de inúmeros stakeholders. “No entanto, pela importância que os jornalistas económicos e analistas financeiros representam para o sector bancário, incidiu-se mais sobre a avaliação que estes fazem das entidades bancárias que integram o Top-100 Merco”, explica o autor do estudo.
“Foram ainda consideradas outras fontes, como quadros dirigentes de ONGs, associações de consumidores, sindicatos, membros do governo, Social Media Managers, professores universitários de áreas económicas e líderes de opinião”, explica o Merco.
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