[weglot_switcher]

Qualidade do destino Madeira regista valor mais elevado de sempre

De acordo com o “Estudo de Avaliação da Satisfação do Turista – 2018”, os indicadores mais valorizados são a segurança relativamente a atos criminosos e furtos (89,2%), a qualidade paisagística e ambiental (89%) e qualidade dos alojamentos (88,6%), com destaque também para a qualidade dos transportes no acesso à região (84,6%).
9 Abril 2019, 10h09

A qualidade global do destino Madeira registou em 2018 o valor mais elevado de sempre, 87,3%, sendo que os turistas valorizaram acima de tudo o fator humano, indicou a Secretária Regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, na passada segunda-feira.

“Entre 2008 e 2018, o índice de lealdade e fidelidade cresceu 22,4%, passado de 64,7% para 84,2%”, disse a governante, durante a apresentação do “Estudo de Avaliação da Satisfação do Turista – 2018”, no Funchal.

Paula Cabaço destacou, por outro lado, que a probabilidade de os visitantes repetirem e recomendarem o destino cresceu significativamente e os índices de satisfação e lealdade obtiveram os valores mais elevados de sempre em 2018, com 82,4% e 84,2%.

“O fator humano continua a ser aquele que é mais fortemente valorizado pelos nossos turistas”, disse, sublinhando que 90% consideram os madeirenses “simpáticos e acolhedores”, o que “faz toda a diferença no desempenho global de toda a cadeia de serviços que integra o setor”.

O “Estudo de Avaliação da Satisfação do Turista – 2018” teve por base um questionário com 47 questões distribuído aos turistas nos hotéis da Região Autónoma da Madeira entre novembro e dezembro de 2018, do que resultou uma amostra com 466 entrevistas válidas.

Os turistas eram oriundos maioritariamente do Reino Unido (35,3%) e da Alemanha (31,3%), mas também de Espanha, França e Portugal.

Permaneceram na região em média entre quatro a sete dias, sendo que 50,9% visitava o arquipélago pela primeira vez. Tinham na maioria idades superiores a 40 anos e eram sobretudo trabalhadores por conta de outrem no ativo (44,2%) e reformados (41,2%), auferindo rendimentos mensais por pessoa entre 3.000 e 5.000 euros.

Os turistas do Reino Unido foram os que apresentaram o índice de satisfação maior, com 68,9% a indicar que ficou muito satisfeito, seguido dos alemães (60%).

O estudo conclui ainda que quanto maior o tempo de permanência e quantas mais vezes os turistas visitam a Região, maior é também o grau de satisfação.

“A evolução dos resultados ao longo dos últimos dez anos é francamente positiva do ponto de vista de quem nos vista”, realçou Paula Cabaço, sublinhando a importância do inquérito no sentido de identificar “pontos fortes e fracos” e desenvolver “oportunidades de melhoria”, para reforçar o posicionamento e estratégia turística da Região.

De acordo com o “Estudo de Avaliação da Satisfação do Turista – 2018”, os indicadores mais valorizados são a segurança relativamente a atos criminosos e furtos (89,2%), a qualidade paisagística e ambiental (89%) e qualidade dos alojamentos (88,6%), com destaque também para a qualidade dos transportes no acesso à região (84,6%).

Na comparação com outros destinos, nomeadamente ilhas Baleares, Canárias, Açores, ilhas gregas e Malta, os turistas indicaram preferência pela Madeira, sendo que 76,4% dos inquiridos considerou o arquipélago como o destino ideal, 63,1% admitiu que é muito provável regressar e 76,1% garantiu que muito provavelmente vai recomendá-lo.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.