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Portugal mantém-se mais competitivo do que Espanha e Itália, mas desce uma posição no ranking

Apesar de estar melhor que outros países, o ranking de Competitividade Mundial do IMD 2025 deste ano mostrou que Portugal desceu uma posição face ao ano anterior, o que mesmo assim reflete uma base competitiva estável num contexto global adverso.
16 Junho 2025, 17h12

Portugal superou países como a Espanha e Itália no ranking de Competitividade Mundial do IMD 2025, tendo ficado no 37.º lugar. O país destaca-se nas infraestruturas e eficiência governativa.

Apesar de estar melhor que outros países, o ranking deste ano mostrou que Portugal desceu uma posição face ao ano anterior, o que mesmo assim reflete uma base competitiva estável num contexto global adverso.

Na categoria de ‘Infraestruturas’, o país registou uma subida, passando para o 25.º lugar, sendo este o melhor desempenho entre os quatro fatores analisados. Para esta categoria contribuiu a manutenção dos bons resultados na educação, que beneficiaram da otimização nas infraestruturas básicas e científicas.

O crescimento populacional e a taxa de escolarização no ensino secundário também contribuíram para este campo.

No fator de ‘eficiência governativa’, Portugal subiu seis posições, impulsionado pelos progressos nas finanças públicas, na política fiscal, no quadro institucionais e na legislação empresarial.

Apesar desta subida, uma das fragilidades destacadas é a carga elevada de impostos reais sobre as pessoas e o sistema de justiça.

Já na ‘eficiência empresarial’, Portugal não esteve tão bem, uma vez que desceu para a posição 42.ª, tendo tido um desempenho misto. Dentro deste fator a produtividade e eficiência caíram, juntamente com as finanças, enquanto o mercado de trabalho melhorou duas posições.

Entre as fragilidades estão o fraco desempenho dos mercados bolsistas, a insuficiente formação de trabalhadores nas empresas e a elevada fuga de talentos.

Por último, o ‘desempenho económico’ registou uma queda, tendo o país ficado no 42.º lugar, o que reflete os desafios internos. A economia doméstica caiu 10 posições, contudo o comércio internacional subiu três posições.

O ranking destaca positivamente a concentração das exportações e as receitas do turismo.

Segundo os resultados da sondagem de opinião junto dos decisores empresariais, a disponibilidade de mão-de-obra qualificada, a fiabilidade das infraestruturas, os custos competitivos e o elevado nível educacional da população são os principais fatores que tornam Portugal atrativo para o investimento e atividade económica.

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