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Utilização do Fundo de Emergência para a Habitação? “Está por poucas semanas”, diz Montenegro

Mais de um ano depois da ‘luz verde’ dada pelos deputados na especialidade, Rui Tavares relembrou no debate do programa do Governo que este fundo com 100 milhões de euros continua sem estar implementado. Primeiro-ministro diz que o Executivo não tem nenhum interesse em não utilizar essa verba.
17 Junho 2025, 11h41

Luís Montenegro diz que a utilização do Fundo de Emergência para a Habitação com uma verba de 100 milhões de euros está para breve. O primeiro-ministro foi questionado por Rui Tavares, porta-voz do Livre, durante o debate do programa do Governo que decorre na Assembleia da República.

“Há um ano alertei para o facto de já terem no fundo de emergência na habitação de 100 milhões de euros, mas o Governo não fez nada. Voltamos a mencioná-lo na campanha eleitoral. Quer ou não utilizar estes milhões de euros para combater a crise na habitação e que o livre colocou à sua disposição?”, questionou Rui Tavares.

Em resposta, Luís Montenegro reiterou que o Governo tinha a criação desse fundo em processo legislativo, mas depois o Governo entrou em gestão e não foi possível implementá-lo.

“Está por poucas semanas, não temos nenhum interesse em não utilizar um fundo que está disponível para a habitação”, afirmou Luís Montenegro.

Mais de um ano depois da ‘luz verde’ dada pelos deputados na especialidade, o Fundo de Emergência para a Habitação continua sem estar implementado. A proposta de alteração do Livre ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) prevê a consignação de 25% do Imposto de Selo (IS) cobrado em todas as transações imobiliárias e o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, apontou ao primeiro trimestre de 2025 para a apresentação do decreto-lei que vai operacionalizar este fundo.

O Fundo de Emergência para a Habitação visa também garantir que as pessoas não têm de sair das suas casas (apoiando o pagamento de rendas ou de prestações de empréstimos), simultaneamente garantindo apoio de emergência a quem se veja privado da sua habitação e não tenha alternativa, por exemplo garantindo alojamento temporário.

Esta proposta do Livre foi aprovada a 28 de novembro de 2023 na Comissão de Orçamento e Finanças, com os votos contra da Iniciativa Liberal e do Chega, a abstenção do Partido Social Democrata, Partido Comunista Português e Bloco de Esquerda, contando com os votos a favor dos restantes partidos.

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