O deputado do CDS-PP, Paulo Núncio, afirmou que a confiança que foi recusada pelo Parlamento, referindo-se à rejeição de uma moção de confiança que levou à queda do executivo e à convocação de eleições antecipadas, foi a confiança que foi reforçada pelo povo.
A afirmação foi feita pelo deputado centrista durante a discussão do Programa de Governo, que se iniciou esta terça-feira no Parlamento, onde Paulo Núncio considerou também que a lei da nacionalidade é uma prioridade para o país.
Paulo Núncio saudou a “vitória significativa” que a AD acabou por ter nas últimas eleições, realizadas em maio, depois da rejeição de uma moção de confiança ao Governo.
O centrista afirmou que os portugueses “na sua habitual sabedoria” confirmaram a confiança que o Parlamento por calculismo político errático” acabou por rejeitar ao Governo.
“A grande vencedora das eleições foi a AD, mas foi sobretudo o primeiro-ministro que liderou com coragem um Governo e uma maioria que viram a sua legitimidade reforçada nas urnas nas últimas eleições. […] a confiança que lhe foi recusada por este Parlamento foi a confiança que foi reforçada pelo povo”, disse Paulo Núncio.
“O povo é o verdadeiro soberano do país. o povo falou, o governo está a governar, vamos ao trabalho”, defendeu o deputado centrista.
Paulo Núncio considerou que a revisão da lei da nacionalidade é uma prioridade para o país. “Ser português, ser titular da nacionalidade portuguesa não pode ser reduzida a um ativo burocrático simples”, disse o deputado do CDS-PP. O deputado centrista referiu que a nacional deve ser atribuída a uma pessoa que tenha uma “ligação a Portugal e à sua cultura e valores.
O centrista defendeu que os critérios para a atribuição da nacionalidade portuguesa devem ser “mais exigentes”.
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