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N26 é o segundo ‘unicórnio’ bancário a enfrentar questões do regulador

A notícia vem num jornal de economia alemão. Lançada em 2013, a N26 expandiu-se rapidamente por toda a Europa e agora conta com mais de 2,5 milhões de clientes.
13 Abril 2019, 18h23

O N26, banco que só funciona através de app no telemóvel, foi o segundo banco a sofrer com a ação do regulador que detetou falhas ao nível do compliance, noticia a  Yahoo Finance UK, que cita o jornal alemão de economia Handelsblatt.

São chamadas de unicórnios as startups tecnológicas que são avaliadas em mais de mil milhões de dólares, como é o caso da N26 e da Revolut.

O jornal alemão Handelsblatt noticiou na semana passada que a BaFin, agência reguladora financeira da Alemanha, identificou “numerosas” deficiências na N26, com sede em Berlim, relacionadas com os níveis de pessoal, outsoursing e engenharia.

Os bancos que operam através de apps em smartphones atraíram enormes quantidades de capital nos últimos anos, com a N26 e a Revolut, alcançando o chamado estatuto de “unicórnio”.

Lançada em 2013, a N26 expandiu-se rapidamente por toda a Europa e agora conta com mais de 2,5 milhões de clientes.

A crítica da BaFin centrou-se no fato de os processos e os níveis de pessoal da N26 não terem acompanhado o seu crescimento, de acordo com o Handelsblatt.

O Handelsblatt disse que a BaFin ordenou mudanças no banco depois de uma auditoria especial.

Um porta-voz do N26 recusou-se a comentar os detalhes específicos do Yahoo Finance UK.

“O N26, assim como todos os bancos licenciados, está sujeito a auditorias independentes internas e externas regulares, incluindo aquelas de órgãos reguladores como o BaFin, a Autoridade Financeira Alemã”, disse o porta-voz do banco citado pelo Yahoo Finance, que garantiu que “esforçamos-nos para atender todos os requisitos de forma consistente e tomar todas as medidas necessárias o mais rápido possível”.

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