A EDP Renováveis está a sofrer com a política norte-americana que visa eliminar incentivos fiscais para empresas de energias limpas, nomeadamente de fonte eólica e solar, chegando a cair mais de 4% no arranque da sessão desta segunda-feira.
O título da empresa nacional esteve a perder 4,2% no início das negociações desta segunda-feira, penalizado pelas notícias de que a administração Trump irá retirar uma série de incentivos fiscais à produção de energia de fontes renováveis, com um foco nas eólicas e solares, onde a EDP Renováveis mantém uma forte aposta.
Apesar da ligeira recuperação durante a manhã, quando conseguiu corrigir as perdas para a casa dos 3,7%, a ação negoceia a cair 4,44% pelas 12h15, reforçando a tendência de queda.
Além de cortar incentivos para produtores elétricos com base em fontes eólicas e solares, as alterações aprovadas pela maioria republicana no Congresso trazem novos impostos para as empresas de renováveis que incorporem material chinês na sua operação e cortam nos apoios dados às famílias para a compra de produtos ligados à energia verde, como carros elétricos ou painéis solares.
Este é mais um passo na promessa de Donald Trump de reforçar o sector mineiro e trazer de volta o carvão. Segundo os críticos, não só esta estratégia arrisca aumentar as emissões de gases com efeito estufa na economia norte-americana, como dará um forte empurrão à China neste mercado – onde já domina a nível global.
A queda da EDP Renováveis também está a penalizar a empresa-mãe, a EDP, que segue a perder mais de 1% esta segunda-feira. Estes dois títulos estão a empurrar o PSI para terreno negativo, com o índice português a desvalorizar acima de 1% até meio da sessão.
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