Os principais mercados europeus registaram um dia maioritariamente negativo, que se estendeu a Lisboa, onde a EDP Renováveis foi a mais castigada pelos investidores. O sentimento contraria os máximos históricos alcançados em Nova Iorque, antes de serem conhecidos dados da inflação na zona euro e do PMI Industrial nos EUA.
A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira a negociar em terreno negativo, castigada sobretudo pela EDP Renováveis, que registou uma desvalorização superior a 4%. De resto, o pessimismo estendeu-se às mais importantes praças europeias.
Registaram-se decréscimos de 0,46% no Reino Unido, 0,35% na Alemanha, 0,33% em França e 0,03% em Itália, ao passo que Espanha se adiantou 0,16%. O índice Euro Stoxx 50 deu força ao sentimento de perda, já que recuou 0,38%.
Por cá, o PSI perdeu 1,16% até aos 7.436 pontos, penalizado pelas ações da EDP Renováveis, que derraparam 4,29% para 9,48 euros. A casa-forte EDP foi arrastada por aquela variação e recuou 1,40% para 3,669 euros.
A empresa de energias verdes viu-se penalizada por decisões que chegam dos EUA. A administração liderada por Donald Trump avançou no Senado com um conjunto de medidas que envolvem a redução dos apoios públicos a projetos como parques eólicos e solares, que são duas grandes apostas da empresa.
Ao mesmo tempo, a Mota-Engil contraiu 1,51% e ficou-se pelos 3,78 euros, ao passo que a Corticeira Amorim perdeu 1,36% até aos 7,96 euros.
Wall Street em alta
O sentimento negativo contrastou com o ânimo vivido em Wall Street, cuja performance no primeiro semestre até foi inferior à das bolsas europeias. Os máximos históricos alcançados por índices como o S&P 500 são um sinal dado pelos investidores de novo ganho de confiança na economia norte-americano.
Inflação europeia e indústria americana em foco
Esta terça-feira, vão ser conhecidos dados económicos de peso. No caso do bloco europeu, destaque para os dados preliminares referentes à taxa de inflação em junho. Recorde-se que, no mês anterior, foi observada uma subida homóloga de 1,9%.
Por outro lado, nos EUA vai ser conhecido o Índice PMI Industrial em junho, na sequência dos 52,0 pontos alcançados em maio. Vão ainda ser divulgados outros dados de relevo, em vertentes como o emprego, construção e novas encomendas, na economia norte-americana.
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