As vendas da L’Oréal para os primeiros três meses do ano superaram as expectativas dos analistas. O grupo francês de cosmética reportou um crescimento de 7,7% – acima dos 6,6% antecipados pelos especialistas da Reuters –, para 7,55 mil milhões de euros.
A dona da Maybelline pode agradecer sobretudo à Ásia. Os motivadores desta subida ao longo do primeiro trimestre de 2019 mantêm-se os mesmos do ano passado: os cosméticos Luxe e Active, os produtos para cuidados da pele, o mercado asiático, o e-commerce e o retalho para viagem, de acordo com a última informação financeira transmitida pela empresa fundada por Eugène Schueller em 1909.
“A nível regional, o destaque é a Ásia-Pacífico, que se tornou a primeira zona do grupo, avançando não apenas na China, mas também na Índia, Indonésia e Malásia, que registaram crescimento de dois dígitos. Em contraste, o primeiro trimestre teve um crescimento modesto na América do Norte e na Europa Ocidental”, disse Jean-Paul Agon, presidente e CEO da L’Oréal, no comunicado.
Apesar de as ações da empresa terem estado a negociar em terreno positivo após a divulgação destes números, os títulos seguem agora em contraciclo com a Bolsa de Paris e caem 0,58%, para 238,40 euros.
Aquando da divulgação das demonstrações financeiras de 2018, o número um da multinacional lembrou o contexto económico “volátil e incerto”, mas mostrou confiança devido à inovação, ao digital, às equipas e às “marcas fortes” do grupo. “Podemos cumprir os nossos compromissos de responsabilidade social empresarial, superar o mercado da beleza em 2019 e obter mais um ano de crescimento nas vendas e lucros”, previu, nessa altura.
A marcar a semana está ainda o facto de, ontem, a família Bettencourt Meyers e o grupo L’Oréal terem anunciado que iriam participar na reconstrução da Catedral de Notre-Dame com uma doação conjunta de 100 milhões de euros.
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