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VdA quer “fazer escola” nos países lusófonos: “Há uma nova geração que quer estar ao mais alto nível”

Managing parter da VdA assume na Advisory Summit 2025 o objetivo de fazer crescer a receita com origem internacional, que hoje em dia ronda os 15%, e sublinha a aposta nos países lusófonos, onde “queremos ser a primeira escolha dos clientes e a primeira escolha do talento”.
2 Julho 2025, 13h31

A sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) quer “fazer escola” nos países lusófonos onde há “uma nova geração que quer estar ao mais alto nível”, afirmou Paula Gomes Freire, managing parter da VdA, na Advisory Summit 2025, evento promovido pelo Jornal Económico (JE), que decorre na Católica, em Lisboa.

Recordando que a rede VdA Legal Partners está presente em cinco países da lusofonia (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste), além da mais recente aposta em Espanha e no Brasil, Paula Gomes Freire deu conta que “15% da receita” da VdA tem origem internacional e que o objetivo é crescer, destacando que a “aposta na lusofonia faz sentido”.

“Desde logo porque há aqui um fluxo de investimento entre Portugal e os países da lusofonia que gera oportunidade.  São mercados onde temos uma vantagem interessante, também pela  língua e pela proximidade dos regimes jurídicos”, justificou a managing parter, no dia em que a sociedade comunicou ao mercado um reforço da aposta em Angola através do lançamento de uma nova firma “completamente integrada na rede VdA”, um projeto pensado por jovens advogados angolanos e que pretende tornar-se uma referência no país.

Paula Gomes Freire disse também que o projeto de internacionalização da VdA, que já tem duas décadas, foi-se desenvolvendo com foco nestes países “com uma visão de longo prazo”, numa lógica de procurar “competência” e “talento” locais, combinando “capacitação no terreno com padrões de exigência internacional que conseguimos aportar de Portugal”.

Assumindo que nas últimas duas décadas houve avanços e recuos na internacionalização, a managing parter reforçou que a presença em particular nos países lusófonos tem uma missão dupla.

“Queremos ser a primeira escolha dos clientes e a primeira escolha do talento”, disse, mencionando a aposta “no desenvolvimento das competências locais e em capacitar as gerações para o futuro numa perspectiva de muito longo prazo”. Nesse processo, “a integração num projeto do qual se sentem parte” é um elemento “diferenciador”, considerou também.

“É o que permite sermos proposta verdadeiramente atrativa não só para os clientes nacionais e internacionais nas respetivas jurisdições, mas também para os próprios estudantes de direito. há um desejo enorme de crescimento e de aprendizagem nestes mercados. Há uma nova geração que quer estar ao mais alto nível, que quer crescer nas transações relevantes, ter qualidade, ser independente de muitos interesses que muitas vezes se movem nestes países”, explicou Paula Gomes Freire.

 

 

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