A despesa corrente em saúde deverá ter aumentado 8,7%, ascendendo a 29 205,1 milhões de euros, em 2024, de acordo com os principais resultados da Conta Satélite da Saúde, divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Tal número equivale a 2 733,9 euros per capita e 10,2% do Produto Interno Bruto (PIB) português.
O crescimento nominal da despesa corrente em saúde supera o do PIB em 2,3 pontos percentuais, contrariamente ao verificado em 2022 (-6,8 p.p.) e 2023 (-5,4 p.p.).
“Este crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento de 9,9% da despesa corrente pública, que passou a representar 64,7% da despesa corrente. O acréscimo de 10,2% na despesa do Serviço Nacional de Saúde e Serviços Regionais de Saúde (SNS e SRS) foi determinante para esta evolução”, justifica o INE.
No aumento da despesa corrente pública destaca-se essencialmente o acréscimo dos custos com pessoal e consumos intermédios dos prestadores públicos, da despesa com a contratação de serviços às entidades convencionadas (meios complementares de diagnóstico e terapêutica) pelo SNS e das comparticipações com produtos vendidos em farmácias.
Já a despesa corrente privada deverá ter subido 6,5%, em consequência do reforço da atividade de todos os prestadores privados, com destaque para os hospitais.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica os principais resultados da Conta Satélite da Saúde (CSS), na base 2021, para o período 2021-2024.
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