O Programa Regional Algarve 2030 recebeu até 30 de junho, 14 candidaturas no domínio do ciclo urbano da água, que totalizam um investimento superior a 54 milhões de euros, com uma taxa média de cofinanciamento de 60% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
As operações já submetidas envolvem entidades públicas e municipais — Águas do Algarve, Emarp, TaviraVerde, Ambiolhão, Inframoura e os Municípios de Lagos, Lagoa, Castro Marim, Portimão, Silves, Olhão e Monchique —, devendo ser aprovadas ainda no mês de Julho.
Os candidatos visam intervenções estratégicas como a redução de perdas nas redes urbanas de água; a reabilitação de infraestruturas obsoletas; a prevenção e mitigação da intrusão salina; a reutilização de águas residuais tratadas para fins não potáveis; e a expansão e modernização das redes de saneamento.
Com uma dotação inicial de cerca de 66 milhões de euros de fundos europeus dedicada à água, o Programa Regional Algarve 2030 afirma esta área como prioridade estratégica, promovendo uma gestão mais eficiente e resiliente dos recursos hídricos, em especial no ciclo urbano da água, desde a captação à reutilização, com foco na redução de perdas e da intrusão salina, intervenções no aumento da eficiência da rede de abastecimento de água e de saneamento e o aproveitamento de águas residuais tratadas para usos secundários (como a rega de espaços verdes ou campos agrícolas), bem como a monitorização inteligente dos sistemas hídricos.
O tema da água está também no centro das decisões em curso no âmbito da revisão intercalar dos programas do Portugal 2030, refletindo a crescente importância da política pública da água no atual contexto de escassez hídrica e alterações climática.
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