O JPP declara-se um defensor do Centro Internacional de Negócios, defensor da transparência da regulação e defensor da concorrência, nas palavras do deputado do partido Carlos Costa. Sendo assim vem chamar a atenção para o que as críticas ao CINM representam para o tecido empresarial madeirense.
Carlos Costa enumera várias vantagens do CINM, tais como o facto de contribuir para diversificar, modernizar e internacionalizar o tecido empresarial regional, também o facto de criar postos de trabalho, “já vamos falando em mais de 7 mil postos de trabalho diretos e indiretos”, bem como o facto de contribuir com uma receita fiscal “que já anda à volta de mais de 120 milhões de euros”.
“Sem isto a nossa autonomia não seria sustentável”, conclui o deputado do Juntos pelo Povo.
Esta terça-feira discutiu-se em Plenário, na Assembleia Legislativa da Madeira, um voto de protesto do PTP sobre os “erros governamentais na gestão do CINM que levaram à instauração de processos de infração pela Comissão Europeia”.
O deputado do Partido Socialista Victor Freitas já disse que o PS não vai votar a favor e teceu várias críticas ao PTP, salientando que com este voto o PTO “não está ao lado de Portugal, não está ao lado da Madeira, não está sequer ao lado da transparência, nem ao lado do CIM, está ao lado daqueles que querem destruir o CINM”.
As críticas a este voto de protesto vêm também do lado do CDS. Rui Barreto diz que apesar de considerar que o ajuste direto do CINM tinha sido mal elaborado e que deveria ter sido feito um concurso internacional, acredita que o processo de infração ao CINM é consequência de uma campanha da eurodeputada Ana Gomes, “que nunca falou nem da Córsega, nem de Chipre, nem de Malta, nem da Holanda, falou sempre do CINM, como se todos os outros estivessem na linha da legalidade”.
“Há uma campanha da eurodeputada Ana Gomes para destruir o CINM”, reafirma o deputado do CDS.
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