As críticas de governos nacionais, organizações não-governamentais (ONG) e da sociedade civil à campanha militar israelita em Gaza, classificada como provável genocídio pelo Tribunal Penal Internacional, estão a subir de tom, embora as ações concretas para a travar continuem a escassear. São já pelo menos 113 pessoas mortas pela fome imposta por Telavive ao enclave, agravando uma situação insustentável e que está a testar os limites da lei internacional.
Crianças esqueléticas e com olhos mortiços, multidões de tacho vazio na mão à espera de uma dose de arroz, após caminhadas de horas no meio de inúmeros edifícios destruídos para chegar a zonas altamente militarizadas onde palestinianos são frequentemente alvejados e mortos à espera de ajuda humanitária – estas têm sido as imagens que saem de Gaza nas últimas semanas, à medida que a população do enclave entra na quinta e derradeira fase de desnutrição, em que os danos são frequentemente irreversíveis.
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