Fã de basquetebol e do Club Atlético de Madrid, começou a carreira política ainda na universidade, quando tinha 21 anos, em 1993, ao ingressar no PSOE, o Partido Socialista Operário Espanhol, depois da vitória de Felipe González nas eleições desse ano. Nascido na capital espanhola em 1972, Pedro Sánchez fez a licenciatura de Ciências Económicas e Empresariais na Universidade Complutense de Madrid, em 1995.
Em 2014 tornou-se secretário geral do Partido Socialista Operário Espanhol. Em 2016 candidatou-se à presidência do governo. Os resultados que obteve não foram os que queria e renunciou ao cargo de secretário do partido. Três anos depois voltou em força para a mesma posição.
Mais tarde, através da moção de censura contra Mariano Rajoy, tornou-se presidente do governo espanhol. Mas foi em Madrid, que despertou para a política, só tendo chegado ao Parlamento em 2009: depois da desistência de Pedro Solbes como deputado (setembro), ocupou o seu lugar, o que o levou a desistir de vereador da capital do país.
Durante a sua primeira legislatura como deputado, foi porta-voz adjunto na Comissão de Política Territorial e membro das comissões de Assuntos Exteriores e de Assuntos Europeus. Por isso e por outras coisas, em 2010 foi ‘eleito’ deputado-revelação.
Apesar disso, nas eleições do ano seguinte voltou a ficar fora do Congresso. Aproveitou bem: tornou-se consultor num consórcio europeu e professor universitário, concluindo em novembro de 2012 o doutoramento em Economia e Empresas pela Universidade Camilo José Cela, de Madrid.
Dois anos depois, os maus resultados do PSOE nas eleições europeias de 2014 resultaram no afastamento do secretário-geral à época, Alfredo Rubalcaba. O partido optou pela votação direta para o preenchimento do cargo de secretário-geral e em junho Pedro Sánchez anunciava a sua candidatura. Nas eleições (13 de julho), obteve 49 % dos votos, o que lhe permitiu derrotar os restantes candidatos. É chefe de governo de Espanha desde 2 de junho de 2018.
As últimas sondagens dão vantagem ao socialista Pedro Sánchez, mas sem maioria. Se os resultados se confirmarem, o líder do PSOE terá de pensar numa coligação de esquerda. Os números dizem ainda que cerca de 40% do eleitorado não sabe em quem votar.
Esta semana decorreram dois debates entre os quatro líderes dos principais partidos. A independência da Catalunha e a ascensão da extrema-direita foram os temas mais discutidos. Sánchez foi obrigado a convocar as legislativas depois de não ter conseguido fazer aprovar a sua proposta de Orçamento.
A data evita que as legislativas coincidam com as municipais, autonómicas e europeias previstas para 26 de Maio.
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