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Resialentejo aposta na energia solar e eficiência energética

A empresa responsável pela gestão de resíduos urbanos no Baixo Alentejo produz energia fotovoltaica desde 2020, gerando cerca de um milhão de quilowatts por ano, suficiente para abastecer cerca de 272 famílias ou pequenas empresas. Nos primeiros seis meses de 2025, a produção já ultrapassou os 500 mil quilowatts.
19 Agosto 2025, 17h51

A Resialentejo, responsável pela gestão de resíduos urbanos no Baixo Alentejo, está a reforçar a sua transição energética com investimentos em energia solar. Recentemente, a empresa instalou duas unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC), que permitem a geração local de eletricidade a partir de fontes renováveis.

Em junho de 2025, mais de metade da energia elétrica consumida na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e na Central de Tratamento Mecânico e Biológico (CTMB) foi gerada pelos seus painéis solares. Durante o primeiro semestre, a UPAC na CTMB permitiu uma poupança de 46% na faturação, cerca de 60 mil euros, e 36% na energia consumida, totalizando mais de 200 mil quilowatts.

Desde 2020, a Resialentejo produz energia fotovoltaica, gerando cerca de um milhão de quilowatts por ano, suficiente para abastecer cerca de 272 famílias ou pequenas empresas. Nos primeiros seis meses de 2025, a produção já ultrapassou os 500 mil quilowatts.

A empresa também está a modernizar infraestruturas para aumentar a eficiência energética, incluindo a substituição da iluminação interna e externa por tecnologia LED. No que diz respeito à mobilidade, a Resialentejo está a substituir gradualmente veículos a gasóleo por eléctricos ou híbridos, já contando com postos de carregamento nas suas instalações.

Anualmente, a Resialentejo reutiliza cerca de 1.000 metros cúbicos de águas tratadas na ETAR, que são utilizadas em atividades como a limpeza de pavimentos e a higienização de viaturas de recolha de ecopontos.

Adicionalmente, a Resialentejo desenvolveu um Plano de Gestão Florestal, que inclui a plantação de árvores para minimizar o impacto visual e reduzir as emissões de dióxido de carbono. A empresa continua a reforçar o seu papel na transição energética do Baixo Alentejo e a contribuir para as metas ambientais nacionais e europeias.

A Resialentejo foi constituída em 2004 e é responsável pelo tratamento de resíduos urbanos de vários concelhos na região, servindo uma população de cerca de 86.505 habitantes.


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