A Seguradoras Unidas pôs fim às perdas de 41,7 milhões de euros que marcaram 2017. No ano passado, a seguradora que engloba a Tranquilidade, a Açoreana e Logo registou lucros de 50,6 milhões de euros, o que compara com um resultado líquido negativo no período homólogo (causado pelos custos de restruturação).
Os números divulgados esta terça-feira devem-se a uma melhoria do desempenho comercial, das margens técnicas, dos níveis de eficiência e uma diminuição de 5,4% nos custos operacionais recorrentes. De acordo com a empresa, houve, por exemplo, uma redução na taxa de sinistralidade não-vida em 9,5 pontos percentuais, para 69,7%.
Em 2018, a Seguradoras Unidas viu o seu rácio combinado (líquido de resseguro) baixar de 110,5% para 95,4% e apresentou um volume total de prémios de 800 milhões de euros – 54 milhões de euros na área vida e 746 milhões de euros na não-vida. O não-vida teve, assim, um acréscimo de 9,6% comparativamente a 2017 e que permitiu aumentar em 0,3 pontos percentuais a quota deste mercado.
A marcar o ano esteve também a passagem da meta dos 400 mil «clientes verdes», que recebem toda a documentação por email – o que de certa forma se enquadra no compromisso apoio da organização de à área da agricultura e florestas, a criação de infraestruturas de empreendedorismo e digitalização.
Para esta seguradora – que detém uma quota de mercado não-vida de 15,5% não-vida e 1.500.000 clientes –, 2018 foi marcado pela conclusão da integração entre a Tranquilidade e a Açoreana. “Constituiu um marco no mercado, não só pelo curto prazo em que ocorreu (18 meses), mas também pelo facto de a companhia ter conseguido manter elevados níveis de retenção de negócio e de fidelização da rede de distribuição”, defendeu, em comunicado.
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