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Depois de dois meses a crescer, vendas no comércio a retalho desaceleraram para 4,2%

Com dois meses seguidos por crescimento, março apresentou uma desaceleração das vendas no comércio a retalho. O índice de volume de negócios neste tipo de comércio diminuiu 0,7 pontos percentuais.
David Paul Morris/Bloomberg
30 Abril 2019, 12h19

O índice de volume de negócios no comércio a retalho registou uma variação homóloga de 4,2% em março, sendo que em fevereiro se tinha fixado em 4,9%. Assim, o índice de volume de negócios no comércio a retalho abrandou 0,7 pontos percentuais (p.p.), segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A desaceleração do índice total foi determinada pelo agrupamento dos produtos alimentares, que apresentou uma desaceleração de 2,6 p.p., que acabou por compensar a aceleração de 0,9 p.p. do agrupamento de produtos não alimentares. As variações homólogas destes agrupamentos foram de 1% e 6,9% em março, respetivamente.

Comparando com o mês anterior, as vendas no comércio a retalho cresceram 1,2%, uma vez que a variação mensal era de -0,6% em fevereiro. Em relação ao primeiro trimestre de 2019, as vendas a retalho subiram 4,9%, em termos homólogos, sendo de 5% no último trimestre de 2018.

No primeiro trimestre de 2019, as vendas no comércio a retalho deflacionadas subiram 4,9% em termos homólogos, sendo que tinha apresenta 5% no trimestre anterior. O agrupamento produtos alimentares registou uma variação de 3,5% (4,7% no último trimestre de 2018), enquanto o agrupamento de produtos não alimentares aumentou 6,1% (5,3% no trimestre anterior).

Por sua vez, os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário, também apresentaram crescimentos. No mês de março, o emprego fixou-se em 2,3%, a mesma variação homóloga que teve em fevereiro. As remunerações situaram-se em 2%, sendo que no mês anterior tinha ficado em 3,7%. As horas trabalhadas, seguindo os efeitos do calendário, fixaram-se em 1,2%, sendo que em fevereiro o valor tinha ficado em 1,3%.

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