A bolsa de Wall Street abriu a sessão desta quinta-feira a negociar no vermelho, face à queda do futuro do índice norte-americano motivado pela tensão comercial que se vive entre os Estados Unidos e a China e ameaça do aumento das tarifas por parte de Donald Trump.
O tecnológico Nasdaq abriu a sessão a desvalorizar 1,12%, para 7.854,68 pontos. O S&P 500 caiu 0,89%, para 2.853,79 pontos e o industrial Dow Jones desceu 0,85%, para 25.745,53 pontos.
Donald Trump prometeu não recuar na imposição de novas tarifas sobre as importações chinesas, a menos que Pequim “pare de trair os nossos trabalhadores”, numa altura em que uma delegação chinesa inicia conversações em Washington esta quinta e sexta-feira para tentar salvar o acordo comercial.
A China ameaçou retaliar se as tarifas sobre os produtos chineses no valor de 180 mil milhões de euros aumentarem para 25% na sexta-feira, reacendendo as preocupações com a desaceleração económica global.
Fabricantes de chips como a Micron Technology a Advanced Micro Devices e a Nvidia Corp caíram entre 1,2% e 2,5%. O índice mais amplo da Philadelphia Semiconductor diminuiu quase 5% ao longo desta semana.
Em sentido positivo está a Tapestry que valorizou 12,7% depois da empresa ter superado as estimativas trimestrais de lucro e anunciou um programa de recompra de ações de 893 milhões de euros.
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