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Em 2015 foi preciso reinventar a imagem desgastada que a Madeira enfrentava, afirma Roberto Santa Clara

O Diretor da Associação de Promoção da Madeira, Roberto Santa Clara, esteve em entrevista ao Económico Madeira, onde abordou temas como a estratégia para atrair novos mercados e os principais desafios da Associação desde que assumiu funções em 2015.
Roberto Santa clara
10 Maio 2019, 07h45

O Diretor Executivo da Associação de Promoção da Madeira (AP-Madeira), Roberto Santa Clara, disse que quando esta direção assumiu funções em 2015 “foi preciso reinventar a imagem desgastada que a Madeira enfrentava”. A estratégia passou por várias áreas, desde o comercial ao marketing, mas salienta também o trabalho na área das relações públicas.

“Todo este fenómeno dos influencers e dos bloggers é um paradigma completamente novo a que os destinos tiveram de se adaptar”, sublinha Roberto Santa Clara.

Quando a direção que está atualmente assumiu funções, em 2015, o Diretor da AP-Madeira salientou que o mercado nacional já decaía há mais de dois anos “e isso era incompreensível para nós, porque falamos a mesma língua, somos do mesmo país e estamos aqui a uma hora e meia de distância”. O grande desafio era fazer os portugueses continentais e dos Açores redescobrirem o destino Madeira.

Roberto Santa Clara afirma que havia oportunidade para atrair um novo tipo de visitante, mais novo, e com um novo tipo de visita. No entanto, diz que a estratégia não passava por “ostracizar os clientes seniores que já tínhamos”, até porque “têm dinheiro e disponibilidade para viajar, mas é verdade que paralelamente e em alguns mercados existia oportunidades de captar novos fluxos de turismo e um dos bons exemplos disso foi o mercado nacional”.

Roberto Santa Clara crê que a Madeira tem todas as condições para se afirmar como um destino de turismo ativo, por ser uma ilha conhecida pela sua natureza e pelo mar, e dá como exemplo eventos como o Madeira Island Ultra Trail (MIUT) “que trouxe 2 mil e 500 atletas estrangeiros à Região, provando a apetência que o destino tem para trazer um novo tipo de turistas”.

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