“No contexto incerto em que estamos a celebrar o octogésimo aniversário da ONU”, “a renovação do multilateralismo e da ação solidária, dentro de um quadro de ações comuns e complementares, executadas por uma organização da ONU mais ágil, eficaz e responsável”, é uma prioridade política comum que não pode ser descartada. João Lourenço afirmou que a organização deve ser revitalizada para responder aos desafios contemporâneos: “a escolha que temos diante de nós é clara: preservar a paz ou enfrentar a guerra com todas as suas consequências”. Para o presidente angolano, a ONU deve retomar o papel ativo que desempenhou em momentos críticos da história, superando divisões entre grandes potências e recuperando a autoridade moral para chamar à ordem Estados que violem o direito internacional. O presidente de Angola reiterou o apoio à reforma do Conselho de Segurança, em linha com a posição comum africana do Consenso de Ezulwini e da Declaração de Sirte, que preveem dois assentos permanentes para África.
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