O Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG aponta agora para um ritmo de crescimento “um pouco mais forte” de julho a setembro. “A evolução dos indicadores setoriais de atividade e de confiança são compatíveis com um reforço do ritmo de crescimento homólogo no presente trimestre”, pode ler-se no documento.
“A recuperação moderada da atividade económica que se tem observado nos últimos meses terá prosseguido em julho”, indica ainda, e essa evolução “resultou de um novo reforço do contributo do comércio a retalho e do consumo de cimento, a que se juntou uma recuperação no contributo do setor dos serviços e da produção industrial”.
Em julho e, em especial, durante o mês de agosto, “os indicadores de confiança setoriais também suportam as perspetivas de um crescimento homólogo” e a descida das taxas de retenção na fonte em sede de IRS e o pagamento do suplemento extraordinário de pensões “deverão impulsionar o consumo privado no presente trimestre”.
No entanto, o diretor-geral da CIP, Rafael Alves Rocha, avisa que “semelhante impulso do consumo privado, em finais de 2024, acabou por se revelar, em grande parte, efémero”. Citado em comunicado, acrescenta que “um maior crescimento da economia só poderá surgir, de forma sustentada, em resultado de um melhor desempenho do investimento, da produtividade e das exportações”.
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